terça-feira, 1 de dezembro de 2015
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Fórum Estudantil de Pesquisa - 1º de dezembro
O Programa Pesquisa e Conhecimento na Escola (PESCO) foi criado para apoiar o trabalho dos professores de nossa rede no desenvolvimento da postura investigativa dos alunos para pesquisa e discussão dos temas que perpassam suas realidades locais. O programa surge no âmbito dos convênios de cooperação técnica firmados entre a Prefeitura Municipal de Campinas e a Embrapa Monitoramento por Satélite, que resultaram, em 2012, na publicação do Atlas Escolar da Região Metropolitana de Campinas. Em 2015, a parceria entre a PMC e a Embrapa ocorre na implementação do curso a distância “A PESQUISA CIENTÍFICA COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA NA CONSTRUÇÃO DE SABERES LOCAIS”, em que professores da rede, coautores do Atlas Escolar da RMC, coordenadores pedagógicos e pesquisadores da Embrapa produzem conteúdos de forma colaborativa e assessoram os professores participantes no desenvolvimento de suas pesquisas com os alunos nas escolas.
No momento, temos 46 professores participantes, sendo 6 tutores e 40 cursistas em 19 escolas, 2 formadores externos, envolvendo 1556 alunos realizando atividades relacionadas ao programa, cujos resultados serão expostos num evento de culminância do trabalho.
Como previsto desde o lançamento, realizaremos a 1ª Edição do FÓRUM ESTUDANTIL DE PESQUISA no dia 2 de dezembro, na Estação Cultura, quando as escolas participantes apresentarão seus resultados de pesquisa, possibilitando a integração de alunos e educadores em ambiente organizado especialmente para discussão do conhecimento gerado.
Direitos de Todos no FEM 2015, melhor performance
domingo, 29 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
domingo, 8 de novembro de 2015
Festa Recheada de Matemática
Uma prática gostosa e divertida de
aprender matemática, essa foi a proposta desenvolvida com os alunos do 7º Ano C,
sob a orientação da professora Denise Bergamim. Análise das receitas, as
proporções dos ingredientes, medidas, porcentagens de cada produto. Diferentes conceitos matemáticos foram trabalhados e aplicados na atividade. Após a
preparação e confecção do bolo e doces, acabou acontecendo uma verdadeira festa recheada de
matemática.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
EJA do João Alves vence Concurso de Redação e Fotografia do Projeto “Trabalho, Justiça E Cidadania” (Amatra)
Carvoaria - Antônio Conceição dos Santos
Na
noite de ontem, 29 de outubro, a Educação de Jovens e Adultos - EJA da EMEF Dr João Alves dos Santos
foi destaque na Culminância do Projeto “Trabalho, Justiça e Cidadania” (PTJC).
Caracterizados de aventais, em uma homenagem aos trabalhadores brasileiros, os
alunos e professores da EJA estiveram presentes no evento de encerramento do
PTJC, que teve como intuito expor trabalhos dos alunos das escolas de EJA II e
salas de FUMEC participantes do projeto e divulgar os vencedores do Concurso de Redação e Fotografia “Retratos
da vida: o trabalho justo e cidadão”.
Entre mais de sessenta trabalhos finalistas, a EMEF/EJA Dr. João Alves dos Santos foi agraciada com quatro prêmios: três na categoria redação e um na categoria fotografia. Na categoria redação, foram premiadas as alunas Rosana Cristina da Silva Ricci (4°termo), Elizabeth
Jerônimo da Silva (4°termo) e Hormena Alves Ribeiro Nunes (3°termo); na
categoria fotografia, recebeu o prêmio o aluno Antônio Conceição dos Santos (3°
termo). Cada aluna e aluno levou para casa um smartphone. As alunas, que venceram
na categoria "redação", apostaram na
poesia, na representação da mulher trabalhadora e nos direitos das empregadas
domésticas. Já na fotografia, o aluno Antônio registrou a precariedade do
trabalho em uma carvoaria.
Os alunos que participaram do concurso foram orientados pelos
professores da EJA, sob a coordenação da Professora de Língua Portuguesa Karina
Vieira.
Trata-se, sem dúvida, de mais uma vitória da Educação de
Jovens e Adultos – EJA do João Alves, dos alunos e alunos, mulheres e homens
que vão à luta todos os dias para conciliar trabalho e estudo. A EMEF/EJA Dr.
João Alves dos Santos parabeniza os alunos pela vitória e agradece à AMATRA XV,
ao Projeto TJC e à SME pela oportunidade.
Veja a página do projeto Trabalho, Justiça e Cidadania, da AMATRA XV, clique aqui
Veja a página do projeto Trabalho, Justiça e Cidadania, da AMATRA XV, clique aqui
Leia abaixo os poemas premiados:
A humildade de uma doméstica
Se eu não me engano foi no ano de 1995
Minha mãe trabalhava numa casa de granfino
Eu tinha 13 anos e ainda podia estudar
E um dia que não tive aula, fui com ela pra ajudar.
O apartamento mais de dez cômodos tinha
Era bem diferente de onde a gente vinha
Ficava em um bairro nobre, no vigésimo terceiro
andar
Lá havia um casal com duas filhas pra cuidar.
Às sete da manhã começamos a limpeza
Meio-dia e ainda não tinha almoço na mesa
Eu e minha mãe já muito cansadas
A fome ia nos deixando desanimadas.
Às catorze horas a família se sentou pra almoçar
E eu me perguntava o quanto mais tinha que esperar
Fui até cozinha onde a governanta sua refeição
fazia
E eu e minha pobre mãe de barriga vazia
Fiquei revoltada com aquela situação
E pra minha humilde mãe expliquei a humilhação
Vamos sair daqui, não precisamos de esmola
A patroa não queria deixar a gente ir embora
Disse que ainda tinha serviço pra fazer
E eu respondi: o resto da faxina faz você
Pegamos nossas coisas e saímos daquele lugar
Fomos embora de lá pra nunca mais voltar
O que eu e minha mãe passamos
As domésticas passam há anos
São tratadas como se ainda tivesse escravidão
Mesmo com a CLT e a Constituição
Rosana Cristina da Silva Ricci
– 4º termo
Iraci
Dona Iraci trabalhou na roça desde criança
As colheitas eram suas brincadeiras de infância
Sempre sonhando com um futuro melhor
Para naquela escravidão deixar de descer o suor
A farinha era a poeira secando a goela
O destino era incerto para ela
Mas a pobre mulher ali sempre lutando
Por várias vezes suas lágrimas derramando
Então foi em busca de uma vida diferente
Mal sabia ela o que vinha pela frente
Mudou para São Paulo achou que seria solução
Mas a cidade grande acabou sendo sua desilusão
Sem experiência foi trabalhar em casa de família
Serviço realizado por arroz, feijão e moradia
Por anos e anos assim trabalhando
Sofrendo, chorando e sua vida levando
Com o passar dos anos as mãos calejadas
Dona Iraci já com idade avançada
Pelo governo mais uma brasileira esquecida
Mesmo assim sonhava em ser reconhecida
Hoje vive de uma pobre aposentadoria
Que mal dá para o sustento do dia a dia
Devido aos anos de trabalho desgastante
Ela sente que já não é a mesma que antes
Os anos se passaram, o país mudou
E a trabalhadora doméstica alguns direitos conquistou
Mas no Brasil ainda tem muita Iraci
Que infelizmente sobrevive por aí
Elizabeth Jerônimo da Silva – 4º
termo
Nadir
Nadir nasceu no campo
Longe da civilização
Sem saber o que era notícia
Rádio ou televisão
A única escola que tinha
Era quilômetro de distância
Não faltava na aula
Enfrentando toda circunstância
De seus irmãos ela cuidava
Para seus pais trabalhar na plantação
O arroz naquela época
Ela descascava no pilão
O tempo foi passando
E Nadir já na sua maior idade
Só tinha a quarta série
E nenhuma oportunidade
Mesmo sem informação
Professora sonhava em ser
Para poder um dia
Outra história escrever
Cansada daquela vida
Nadir tomou uma decisão
Procurar emprego na cidade
Era a única solução
Sem ninguém saber de nada
Foi até a cidade combinar
Acertou tudo com o taxista
Para outro dia ir buscar
Deixou suas coisas no jeito
E em uma madrugada
Encontrou com o taxista
Depois de uma longa caminhada
Ao amanhecer daquele dia
Nadir muito ansiosa
Deixou sua cama vazia
E foi embora nervosa
Trabalhar de doméstica
E seus estudos continuar
Com esforço e dedicação
Uma nova história poder contar
Agora na faculdade
Com muita satisfação
Professora formada
E o seu diploma na mão
Esse é o retrato de uma vida
Como a de muito cidadão
Que com trabalho justo
Consegue mudar de situação
Hormena Alves Ribeiro Nunes
3º termo
terça-feira, 27 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Festival de Talentos nas Artes Plásticas
A nova exposição de trabalhos de artes ocorreu paralelamente ao Show de Talentos que constitui uma variada mostra de outras linguagens artísticas. Os trabalhos foram expostos na sala 09 e recebeu a visita de toda comunidade escolar.
Contribuíram com a edição das imagens os alunos Maria Eduarda (8º B) e Erick Anderson (8º A)
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